segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Eficência energética - um desafio do presente para um futuro sustentável

Hoje é noticiado no DN que uma empresa de Viana do Castelo vai apresentar esta semana um novo sistema de iluminação pública, com tecnologia MicroLed, capaz de reduzir em 75% o consumo electrico. São boas noticias, da existência de capacidade de produção nacional neste domínio e num contexto em que a factura energética vai aumentar, significativamente, para todos.

Todavia, em Odivelas, o que é que se tem feito em concreto neste dominio pela Câmara Municipal? Foram vários os compromissos eleitorais apresentados em 2009, com boas ideias e exequíveis, de que destaco a elaboração de um Plano Municipal de Energia e Eficiência Energética, enquanto instrumento estratégico para o desenvolvimento local de uma política de energia e eficiência energética. Em 12 de Agosto de 2010, a Câmara anunciou a criação de um grupo de trabalho com esse objectivo coordenado pelo Vereador do Planeamento Estratégico, Paulo César Teixeira (a noticia não diz qual é o prazo para a apresentação do trabalho...).

Estamos a meio do ciclo politico. É a altura certa para a apresentação publica pelo Executivo Camarário de um balanço intercalar sobre o nível de cumprimento das promessas eleitorais!

Os compromissos:

• Apostar nas energias renováveis em associação com os municípios vizinhos: Amadora, Lisboa, Loures e Sintra;

• Construir um Laboratório de Ciência Viva: Incentivo à utilização de energias renováveis;

• Criar um Plano Municipal de Energia e Eficiência Energética, instrumento estratégico para o desenvolvimento local de uma política de energia e eficiência energética;

• Constituir a Agência Municipal de Energia de Odivelas – AMEO cujo objectivo será o desenvolvimento de matéria analítica, crítica e a promoção de acções estratégicas na área das energias renováveis e eficiência energética, com repercussão sobre a mobilidade, arquitectura, ambiente, urbanismo e sistema urbano, potenciando a alteração do paradigma actual;

• Desenvolver juntos dos cidadãos e agentes do município informação e incentivos à implementação de sistemas de energia renováveis, com vista à melhoria do desempenho e eficiência energética dos edifícios;

• Implementar Sistemas Fotovoltaicos Locais: nas áreas de baixa densidade (AUGI, bairros de residência unifamiliar) criar e/ou promover pequenas unidades de produção com vista à auto-suficiência dos sistemas de infra-estruturas e tecnologias de apoio ao espaço público (Iluminação pública, sinalização luminosa, etc.).

Sem comentários:

Enviar um comentário